A pele, o corpo, as feridas. A alma,
a matéria, os sentidos do feminino em lentas transmutações nas marcas dos dias. Superfície
e profundidade transparecem
no lento tecer da espera.
Realizado a partir de performance concebida por Rafaela Boettcher e dirigida por Muriel Paraboni, Na Pele dos Dias traz o tempo e o espaço em torno como elementos de um processo íntimo de cura, trazido delicadamente à tona através do corpo da performer. A cura aqui é nada mais do que o tempo da imagem que aos poucos entra em sintonia com a natureza.