A artista Vera Junqueira coloca o corpo e a própria vida ao risco do outro. Sentada numa cadeira, ela permite que estranhos se aproximem e lhe cortem o cabelo. O registro, realizado como uma anti-narrativa minimalista, sem sons ou curvas dramáticas, permite que se perceba a fragilidade da artista ao colocar-se disponível, bem como as diferentes e sutis maneiras de aproximação do outro.