No horizonte nada além da copa de uma árvore e da chaminé de uma fábrica. Nos céus as nuvens cinzentas se confundem com a fumaça que flui sem parar. Este é o ponto de partida e de chegada para este ensaio visual, que explora as potencialidades rítmicas, associativas e sensoriais do glitch e da imagem digital para abordar as dicotomias entre estética e política, abstração e figuração, contemplação e pensamento. Assim questiona a facilidade com que as paisagens abstratas da do intelecto e da imaginação nos fazem perder contato com a realidade concreta e com os sentidos de ação.