Inspirada na célebre frase de Humberto Mauro afirmando que “Cinema é cachoeira”, esta obra de vídeo-instalação propõe uma cascata de imagens em constante fluir por meio de 3 vídeo-projeções e 3 monitores. Recortes das diversos temporalidades que compõe uma cachoeira real são montados no espaço em analogia com a linguagem cinematográfica, produzindo um ambiente de experiência intensa com as imagens e sons. Um solo do pianista Keith Jarret derramando-se em efeitos de glitch-art dá o compasso para uma autêntica corredeira de pixels.
A obra foi realizada no contexto da pesquisa de mestrado em poéticas visuais pelo PPGART/UFSM, entitulada “A dissolução da paisagem”, com apoio financeiro do CAPES e Ministério da Educação.